No ano passado, 10 mil vidas foram perdidas em desastres climáticos. Nos primeiros nove meses de 2010, este número mais que dobrou: 21 mil mortes, segundo relatório da Oxfam*, organização humanitária internacional.
O documento, intitulado “Agora, mais que nunca: negociações sobre o clima que funcionem para quem mais precisa delas”, foi lançado ontem, 29, primeiro dia da COP16 – Conferência da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, da qual participam representantes de 194 partes (193 países + União Europeia).
“Cancún (onde ocorre a COP16) não vai ver os governos cruzarem a linha de chegada (que é desaceleração das mudanças climáticas), mas eles podem dar passos vitais para trazer essa linha de volta à vista”, diz o relatório, com esperança.
Infelizmente, o resto do documento é bastante desalentador:
- 2010 já viu o menor nível de água do Rio Negro, na bacia do Amazonas;
- as temperaturas mais altas já alcançadas na Ásia (53,7ºC), na Rússia;
- inundações que mataram mais de 2 mil pessoas no Paquistão;
- o terceiro nível de gelo mais baixo do oceano Ártico
- inundações na China que afetaram 140 milhões de pessoas (com secas igualmente severas, que atingiram 51 milhões de chineses).
Reduzir a temperatura da Terra é praticamente impossível (e muito, muito caro). Por isso, é preciso deixar os egos de lado e atuar em conjunto para que isso não aconteça. Parece fácil?
Fonte e Link: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/page/5/
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